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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

LYGIA FAGUNDES TELLES RECEBE O TROFÉU JUCA PATO

Lygia Fagundes Telles foi proclamada a intelectual do Ano (2008) e receberá o Troféu Juca Pato no próximo dia 30 de novembro, na Faculdade de Direito da Universidade São Paulo. A 45ª versão do Juca Pato, conferida pela União Brasileira, será entregue por Antonio Cândido de Mello e Souza, vencedor do ano anterior. Confira abaixo a seção Favoritos desta edição com a autora.
Biografia
Quarta ocupante da Cadeira nº 16, eleita em 24 de outubro de 1985, na sucessão de Pedro Calmon e recebida em 12 de maio de 1987 pelo acadêmico Eduardo Portella.

Lygia Fagundes Telles nasceu em São Paulo, em 19 de abril de 1923, mas passou a infância no interior do estado, onde o pai, o advogado Durval de Azevedo Fagundes, atuou como promotor público. A mãe, Maria do Rosário de Azevedo (Zazita), era pianista. Algumas das pequenas cidades percorridas nessa infância instável: Sertãozinho, Itatinga, Assis, Apiaí e Descalvado. Voltando a residir com a família em São Paulo, a escritora fez o curso fundamental na Escola Caetano de Campos, e em seguida ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo, onde se formou. Quando era estudante do pré-jurídico, cursou a Escola Superior de Educação Física, da mesma Universidade.
Lygia Fagundes Telles teve um filho do primeiro casamento, o cineasta Goffredo Telles Neto, que lhe deu duas netas, Lúcia Carolina Aidar da Silva Telles e Margarida Goreki da Silva Telles. Divorciada, a autora casou-se com o ensaísta e crítico de cinema Paulo Emilio Salles Gomes, falecido em 1977.
Segundo o crítico literário Antonio Candido de Mello e Souza, no texto “A nova narrativa brasileira”, o romance Ciranda de Pedra (1954) seria o marco de sua maturidade intelectual. Vivendo a realidade de uma escritora do Terceiro Mundo, LTF considera sua obra de natureza engajada, ou seja, comprometida com a difícil condição do ser humano num país de tão frágil educação e saúde. Participante e testemunha deste tempo e desta sociedade, a escritora procura através da palavra escrita apresentar esta sociedade e este tempo envolto na sedução do imaginário e da fantasia.
Em seu romance As Meninas (1973), ela registra uma posição de clara recusa ao regime militar. Em 1976, fez parte de um grupo de intelectuais que foi à Brasília entregar um importante manifesto contra a censura, o Manifesto dos Mil.
Membro da Academia Brasileira de Letras, Lygia Fagundes Telles já foi publicada em diversos países: França, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, Suécia, República Checa, Espanha, entre outros –, com obras adaptadas para TV, teatro e cinema.
Prêmios
Prêmio Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras (1949); Prêmio do Instituto Nacional do Livro (1958); Prêmio Boa Leitura (1964); Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, por Verão no Aquário (1965); Prêmio do I Concurso Nacional de Contos, do Governo do Paraná (1968); Grande Prêmio Internacional Feminino para Contos Estrageiros, França (1969); Prêmio Guimarães Rosa, (1972); Prêmio Coelho Neto, da Academia Brasileira de Letras, Jabuti e APCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte, pelo romance As Meninas (1974); Prêmio do PEN Clube do Brasil, para o livro de contos Seminário dos Ratos (1977); Prêmio Jabuti e APCA, para A Disciplina do Amor (1980); Prêmio II Bienal Nestlé de Literatura Brasileira (1984); Prêmio Pedro Nava, Melhor Livro do Ano, para As Horas Nuas (1989); Prêmio Jabuti, Biblioteca Nacional e APLUB de Literatura, para A Noite Escura e mais Eu (1996); Prêmio Golfinho de Ouro, categoria Literatura, do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro (2000); Grande Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (2000) e Prêmio Jabuti e APCA, para Invenção e Memória (2001); Prêmio Camões, pelo conjunto da obra, Portugal – Brasil (2005).
Em maio de 2005, no Rio de Janeiro, um júri integrado pelos escritores portugueses Agustina Bessa-Luís e Vasco Graco Moura, pelo angolano José Eduardo Agualusa, pelo cabo-verdiano Germano de Almeida e pelos brasileiros Antonio Carlos Secchin e Ivan Junqueira elegeu Fagundes Telles como a vencedora do Prêmio Camões, o mais importante da literatura em português. Recebeu o prêmio em 13 de outubro de 2005, no Porto (Portugal), no encerramento da VIII Cúpula Luso-Brasileira, que contou com a presença dos presidentes do Brasil e Portugal, Luiz Inácio Lula da Silva e Jorge Sampaio.
Em 5 de agosto de 2005 foi escolhida pelo Grande Júri formado por reitores das principais universidades do país, Ministro de Estado e representantes de institutos e entidades científicas e culturais, para o Prêmio da Fundação Bunge (antigo Moinho Santista), na categoria Romance, Vida e Obra. O prêmio foi-lhe entregue no dia 26 de setembro, data em que também foi comemorado o aniversário de 50 anos da Fundação Bunge, no Palácio dos Bandeirantes, em solenidade presidida pelo Governador do Estado de São Paulo e presidente honorário da Fundação Bunge, Geraldo Alckmin.
Condecorações
Medalha Mário de Andrade – Governo do Estado de São Paulo; Medalha Mérito Cívico e Cultural – da Sociedade Brasileira de Heráldica de São Paulo; Medalha do Grande Prêmio Literário de Cannes, categoria contos (1969); Medalha do Prêmio Imperatriz Leopoldina, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (1969); Ordem do Rio Branco, Comendador (1985); título Personalidade Literária do Ano de 1987, conferido pela Câmara Brasileira do Livro; medalha Ordre des Arts et des Lettres, Chevalier (1998) e Ordem al Mérito Docente y Cultural Gabriela Mistral, Gran Oficial (Chile). Agraciada, em março de 2001, com o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade de Brasília (UnB).
Lygia Fagundes Telles tem participado de feiras de livros e congressos realizados não só no Brasil, mas também em Portugal, Espanha, Itália, México, Estados Unidos, França, Alemanha, República Tcheca, Canadá e Suécia, países nos quais foram publicados seus contos e romances.
É membro da Academia Brasileira de Letras, da Academia Paulista de Letras e do PEN Club do Brasil.

domingo, 22 de novembro de 2009

NUNCA DESISTA

NUNCA DESISTA!!!

De tudo ficam três coisas


De tudo ficam três coisas:


1.A certeza de que estamos sempre começando,


2.A certeza de que precisamos continuar,


3.A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar.



Portanto, façamos:


- Da interrupção, um novo caminho.


- Da queda, um passo de dança.


- Do sonho, uma ponte.


- Da procura, um encontro...


Fernando Pessoa





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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

CONVITE ENCONTRO POETAS DEL MUNDO




Programação para 21.11.2009

Encontro do Poetas Del Mundo do Estado de São Paulo

14:00h- Início

Credenciamento

14:30h-

– Cerimonial - Hiago Rodrigues Reis de Queiros, convoca para a Composição da mesa 1

14:40h-

Apresentação dos Hinos

-Execução do Hino Nacional Brasileiro
-Execução do Hino do Chile
-Execução do Hino dos Poetas Del Mundo

14:50h – Abertura

Hiago Rodrigues Reis de Queirós dará as Boas Vindas aos presentes

14:55h –

Elizabeth Misciasci – fala do Movimento Poetas Del Mundo na Cidade de São Paulo

15:00h –
Delasnieve Daspet - Embaixadora para o Brasil de Poetas Del Mundo

- Explanara sobre Movimento Poetas Del Mundo, no Brasil.

15:30h –

- Apresentação do Secretário Geral e Fundador do Movimento Poetas Del Mundo, Sr. Luis Arias Manzo.

Pronunciamento do Secretário Geral e fundador do Movimento Poetas Del Mundo.
16:00h –

-Apresentação do Diretor da Casa das Rosas, e Poeta
Frederico Barbosa.

16:10h -

Segunda parte do evento com Show “lítero-cênico-musical”

- Apresentação daquela que é namorada do teatro, tem um caso com a poesia, vive do amor platônico pela música e “arrasta um bonde pela dança”: - Karla Jacobina.

16:25h –

Apresentação da Embaixadora dos Poetas Del Mundo na França

- Palestra áudio-visual de Diva Pavesi - Tema: A França no Brasil

17:05h –

Monólogo Cômico

- Apresentação do renomado Dramaturgo Deomídio Macedo, interpretando o velhinho Baltazar - 90 anos.

17:20h –

Composição da Mesa 2 –Debates.

- Presenças - Paulo Ferraz, José Faria Nunes, Silas Correa Leite, Rosani Abou Adal, Rubens Jardim, Rodrigo Capella, Ricardo Almeida, Miguel Rúbio (Miguelzinho da Vila), Valdeck de Jesus, Roberto Romanelli Maia e Delasnieve Daspet.

Tópicos priorizados
-Postura atual do poeta na sociedade.
-Paradigmas da poesia contemporânea.
-Mercado Editorial para a Poesia.

18:20h –

Apresentação da televisiva atriz, colunista, Poetisa Baby Garroux.

18:30h –

Pocket do "VerTe fronteYra - Performance Poética Multimídia"
com San Mascarenhas.

18:40h -

Kalil Jabbour, o ator realizara breve dramatização poética com perfomance.

18:45h-

Lançamento do livro da Poesistas

Lançamento do livro da Poesistas e descrição objetiva, com a apresentação de Hiago Rodrigues Reis de Queiros, também organizador e idealizador do evento.

19:00h –

Apresentação João Carlos Luz
Cônsul - Estado do Rio de Janeiro-RJ com o Tema:
Movimentação Poética no Rio de Janeiro (celulas poéticas).

19:10h -

Miguel Rúbio, curto monólogo samba e poesia

do Poeta e compositor Miguel Rúbio (Miguelzinho da Vila) Cônsul - Vila Matilde-SP -

19:15h-


Apresentação Musical.

-Apresentação Musical (som e teclado) da cantora, instrumentista e também poetisa Bia Barros.


19:30h –

Abertura do Sarau por Dora Dimolitsas com presenças ilustres de vários poetas..
Abertura do Sarau por Dora Dimolitsas.Apresentando também:- Claudionor Faria Castro - Anair Weiricch - Katia Martins - Tânia Carvalho - Rabbi Misha´El Yehudah - Águida Hettwer - Branca Tirollo - Carlos Magno - Ivan Marinho de Souza- Patricia Ferraz da Silva - Claudionor Ritondale - Vinicius Cassiolato - Jorge Tannuri -


20:10h-

Presidente da Academia Árabe Brasileira de letras
Antoine Lascani - Cônsul - Baixada Santista-SP - fala sobre as Academias no Brasil

20:15h-

Apresentação do Manifesto Paulista com os temas da PAZ – MEIO AMBIENTE – SOLIDARIEDADE ENTRE OS POVOS – VIOLÊNCIA – FOME – POESIA.
Elaboração e Leitura Marisa Cajado.
Menção Honrosa, e sorteio de livros, livros dos Poetas Del Mundo e CDs aos convidados.

20:25h-

Encerramento com a distribuição dos bottons, diplomas e certificados de presença aos participantes e confraternização, por Arias Manzo, Delasnieve Daspet,
Marisa Cajado, Elizabeth Misciasci e Hiago Rodrigues Reis de Queiros .

20:55h-
(Agradecimento Poema – Por Delasnieve Daspet)

FONTE: Revista ZaP

DIA 20 É DIA DE MOBILIZAÇÃO


NA SEXTA-FEIRA OCORRE EM SÃO PAULO A VI MARCHA DA CONSCIÊNCIA NEGRA.
É NECESSÁRIO QUE TODOS ESTEJAM LÁ.
CONCENTRAÇÃO NA IGREJA DO ROSÁRIO, NO PAISSANDU.
DEPOIS AINDA ROLA UM SHOW NA PRAÇA DA SÉ.
DIA 20 É DIA DE MOBILIZAÇÃO.


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Casa-grande e senzala em concerto






No Rio de Janeiro de 1926, numa noitada de cachaça e violão, o jovem antropólogo Gilberto Freyre, o historiador Sérgio Buarque de Hollanda e o maestro Heitor Villa-Lobos conheceram e se maravilharam com Pixinguinha e Donga tocando seus sambas e choros, revela Hermano Vianna em “O mistério do samba”. Era o encontro da arte popular com a erudita, que se tornaria uma das marcas mais fortes da cultura brasileira moderna. E da música de Villa-Lobos.

Pouco depois, com “Casa-Grande e Senzala” e “Raízes do Brasil”, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque davam forma e conteúdo ao Brasil do século 20, e Villa-Lobos conquistava a admiração internacional com a sua linguagem musical moderna e sofisticada – inspirada no choro, no samba e nos nossos ritmos populares.


Assim como Villa trouxe a música popular para a erudita, a sua influência na obra de grandes compositores populares como Tom Jobim, Edu Lobo, Egberto Gismonti, Milton Nascimento e Guinga, levou a música erudita para a MPB. Tom Jobim cultuava Villa-Lobos como mestre e modelo, como seu pai musical, até no amor ao charuto, e dizia que toda a base harmônica da bossa nova já estava em uma peça de Villa Lobos de 1940. Algumas das melhores músicas de Tom Jobim, como as obras primas “Matita Perê” e “Saudades do Brasil”, homenageiam o grande mestre em algum lugar entre o popular e o erudito. Edu Lobo sempre teve em Villa-Lobos e Tom Jobim as suas maiores referências musicais. Em toda a sua obra ressoam os fraseados e as harmonias de Villa-Lobos, via Tom ou em ligação de lobo para lobo.

No centenário de Villa, dois lindos discos celebram a grandeza e vitalidade de sua música em diferentes leituras. Em um, o baixista americano Bruce Henri, com décadas de bons serviços à nossa música e um pequeno time de grandes músicos, apresenta peças de Villa Lobos em ambientação jazzística sofisticada.

Em outro, o fabuloso violonista e compositor Guinga, o mais villa-lobiano dos pós-jobinianos, une as suas origens suburbanas às inspirações do mestre em um disco de belíssimas canções originais, tão villa-lobianas, que se chama “Casa de Villa”.

Nelson Mota

fonte: Sintonia Fina

domingo, 15 de novembro de 2009

MARATONA PABLO NERUDA



Vale a pena, pela beleza do poema de Neruda, aliado às telas de Van Gogh



Neruda, nos dá um espetáculo em seus poemas com tantas e belíssimas imagens poeticas