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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

LYGIA FAGUNDES TELLES RECEBE O TROFÉU JUCA PATO

Lygia Fagundes Telles foi proclamada a intelectual do Ano (2008) e receberá o Troféu Juca Pato no próximo dia 30 de novembro, na Faculdade de Direito da Universidade São Paulo. A 45ª versão do Juca Pato, conferida pela União Brasileira, será entregue por Antonio Cândido de Mello e Souza, vencedor do ano anterior. Confira abaixo a seção Favoritos desta edição com a autora.
Biografia
Quarta ocupante da Cadeira nº 16, eleita em 24 de outubro de 1985, na sucessão de Pedro Calmon e recebida em 12 de maio de 1987 pelo acadêmico Eduardo Portella.

Lygia Fagundes Telles nasceu em São Paulo, em 19 de abril de 1923, mas passou a infância no interior do estado, onde o pai, o advogado Durval de Azevedo Fagundes, atuou como promotor público. A mãe, Maria do Rosário de Azevedo (Zazita), era pianista. Algumas das pequenas cidades percorridas nessa infância instável: Sertãozinho, Itatinga, Assis, Apiaí e Descalvado. Voltando a residir com a família em São Paulo, a escritora fez o curso fundamental na Escola Caetano de Campos, e em seguida ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo, onde se formou. Quando era estudante do pré-jurídico, cursou a Escola Superior de Educação Física, da mesma Universidade.
Lygia Fagundes Telles teve um filho do primeiro casamento, o cineasta Goffredo Telles Neto, que lhe deu duas netas, Lúcia Carolina Aidar da Silva Telles e Margarida Goreki da Silva Telles. Divorciada, a autora casou-se com o ensaísta e crítico de cinema Paulo Emilio Salles Gomes, falecido em 1977.
Segundo o crítico literário Antonio Candido de Mello e Souza, no texto “A nova narrativa brasileira”, o romance Ciranda de Pedra (1954) seria o marco de sua maturidade intelectual. Vivendo a realidade de uma escritora do Terceiro Mundo, LTF considera sua obra de natureza engajada, ou seja, comprometida com a difícil condição do ser humano num país de tão frágil educação e saúde. Participante e testemunha deste tempo e desta sociedade, a escritora procura através da palavra escrita apresentar esta sociedade e este tempo envolto na sedução do imaginário e da fantasia.
Em seu romance As Meninas (1973), ela registra uma posição de clara recusa ao regime militar. Em 1976, fez parte de um grupo de intelectuais que foi à Brasília entregar um importante manifesto contra a censura, o Manifesto dos Mil.
Membro da Academia Brasileira de Letras, Lygia Fagundes Telles já foi publicada em diversos países: França, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, Suécia, República Checa, Espanha, entre outros –, com obras adaptadas para TV, teatro e cinema.
Prêmios
Prêmio Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras (1949); Prêmio do Instituto Nacional do Livro (1958); Prêmio Boa Leitura (1964); Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, por Verão no Aquário (1965); Prêmio do I Concurso Nacional de Contos, do Governo do Paraná (1968); Grande Prêmio Internacional Feminino para Contos Estrageiros, França (1969); Prêmio Guimarães Rosa, (1972); Prêmio Coelho Neto, da Academia Brasileira de Letras, Jabuti e APCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte, pelo romance As Meninas (1974); Prêmio do PEN Clube do Brasil, para o livro de contos Seminário dos Ratos (1977); Prêmio Jabuti e APCA, para A Disciplina do Amor (1980); Prêmio II Bienal Nestlé de Literatura Brasileira (1984); Prêmio Pedro Nava, Melhor Livro do Ano, para As Horas Nuas (1989); Prêmio Jabuti, Biblioteca Nacional e APLUB de Literatura, para A Noite Escura e mais Eu (1996); Prêmio Golfinho de Ouro, categoria Literatura, do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro (2000); Grande Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (2000) e Prêmio Jabuti e APCA, para Invenção e Memória (2001); Prêmio Camões, pelo conjunto da obra, Portugal – Brasil (2005).
Em maio de 2005, no Rio de Janeiro, um júri integrado pelos escritores portugueses Agustina Bessa-Luís e Vasco Graco Moura, pelo angolano José Eduardo Agualusa, pelo cabo-verdiano Germano de Almeida e pelos brasileiros Antonio Carlos Secchin e Ivan Junqueira elegeu Fagundes Telles como a vencedora do Prêmio Camões, o mais importante da literatura em português. Recebeu o prêmio em 13 de outubro de 2005, no Porto (Portugal), no encerramento da VIII Cúpula Luso-Brasileira, que contou com a presença dos presidentes do Brasil e Portugal, Luiz Inácio Lula da Silva e Jorge Sampaio.
Em 5 de agosto de 2005 foi escolhida pelo Grande Júri formado por reitores das principais universidades do país, Ministro de Estado e representantes de institutos e entidades científicas e culturais, para o Prêmio da Fundação Bunge (antigo Moinho Santista), na categoria Romance, Vida e Obra. O prêmio foi-lhe entregue no dia 26 de setembro, data em que também foi comemorado o aniversário de 50 anos da Fundação Bunge, no Palácio dos Bandeirantes, em solenidade presidida pelo Governador do Estado de São Paulo e presidente honorário da Fundação Bunge, Geraldo Alckmin.
Condecorações
Medalha Mário de Andrade – Governo do Estado de São Paulo; Medalha Mérito Cívico e Cultural – da Sociedade Brasileira de Heráldica de São Paulo; Medalha do Grande Prêmio Literário de Cannes, categoria contos (1969); Medalha do Prêmio Imperatriz Leopoldina, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (1969); Ordem do Rio Branco, Comendador (1985); título Personalidade Literária do Ano de 1987, conferido pela Câmara Brasileira do Livro; medalha Ordre des Arts et des Lettres, Chevalier (1998) e Ordem al Mérito Docente y Cultural Gabriela Mistral, Gran Oficial (Chile). Agraciada, em março de 2001, com o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade de Brasília (UnB).
Lygia Fagundes Telles tem participado de feiras de livros e congressos realizados não só no Brasil, mas também em Portugal, Espanha, Itália, México, Estados Unidos, França, Alemanha, República Tcheca, Canadá e Suécia, países nos quais foram publicados seus contos e romances.
É membro da Academia Brasileira de Letras, da Academia Paulista de Letras e do PEN Club do Brasil.

domingo, 22 de novembro de 2009

NUNCA DESISTA

NUNCA DESISTA!!!

De tudo ficam três coisas


De tudo ficam três coisas:


1.A certeza de que estamos sempre começando,


2.A certeza de que precisamos continuar,


3.A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar.



Portanto, façamos:


- Da interrupção, um novo caminho.


- Da queda, um passo de dança.


- Do sonho, uma ponte.


- Da procura, um encontro...


Fernando Pessoa





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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

CONVITE ENCONTRO POETAS DEL MUNDO




Programação para 21.11.2009

Encontro do Poetas Del Mundo do Estado de São Paulo

14:00h- Início

Credenciamento

14:30h-

– Cerimonial - Hiago Rodrigues Reis de Queiros, convoca para a Composição da mesa 1

14:40h-

Apresentação dos Hinos

-Execução do Hino Nacional Brasileiro
-Execução do Hino do Chile
-Execução do Hino dos Poetas Del Mundo

14:50h – Abertura

Hiago Rodrigues Reis de Queirós dará as Boas Vindas aos presentes

14:55h –

Elizabeth Misciasci – fala do Movimento Poetas Del Mundo na Cidade de São Paulo

15:00h –
Delasnieve Daspet - Embaixadora para o Brasil de Poetas Del Mundo

- Explanara sobre Movimento Poetas Del Mundo, no Brasil.

15:30h –

- Apresentação do Secretário Geral e Fundador do Movimento Poetas Del Mundo, Sr. Luis Arias Manzo.

Pronunciamento do Secretário Geral e fundador do Movimento Poetas Del Mundo.
16:00h –

-Apresentação do Diretor da Casa das Rosas, e Poeta
Frederico Barbosa.

16:10h -

Segunda parte do evento com Show “lítero-cênico-musical”

- Apresentação daquela que é namorada do teatro, tem um caso com a poesia, vive do amor platônico pela música e “arrasta um bonde pela dança”: - Karla Jacobina.

16:25h –

Apresentação da Embaixadora dos Poetas Del Mundo na França

- Palestra áudio-visual de Diva Pavesi - Tema: A França no Brasil

17:05h –

Monólogo Cômico

- Apresentação do renomado Dramaturgo Deomídio Macedo, interpretando o velhinho Baltazar - 90 anos.

17:20h –

Composição da Mesa 2 –Debates.

- Presenças - Paulo Ferraz, José Faria Nunes, Silas Correa Leite, Rosani Abou Adal, Rubens Jardim, Rodrigo Capella, Ricardo Almeida, Miguel Rúbio (Miguelzinho da Vila), Valdeck de Jesus, Roberto Romanelli Maia e Delasnieve Daspet.

Tópicos priorizados
-Postura atual do poeta na sociedade.
-Paradigmas da poesia contemporânea.
-Mercado Editorial para a Poesia.

18:20h –

Apresentação da televisiva atriz, colunista, Poetisa Baby Garroux.

18:30h –

Pocket do "VerTe fronteYra - Performance Poética Multimídia"
com San Mascarenhas.

18:40h -

Kalil Jabbour, o ator realizara breve dramatização poética com perfomance.

18:45h-

Lançamento do livro da Poesistas

Lançamento do livro da Poesistas e descrição objetiva, com a apresentação de Hiago Rodrigues Reis de Queiros, também organizador e idealizador do evento.

19:00h –

Apresentação João Carlos Luz
Cônsul - Estado do Rio de Janeiro-RJ com o Tema:
Movimentação Poética no Rio de Janeiro (celulas poéticas).

19:10h -

Miguel Rúbio, curto monólogo samba e poesia

do Poeta e compositor Miguel Rúbio (Miguelzinho da Vila) Cônsul - Vila Matilde-SP -

19:15h-


Apresentação Musical.

-Apresentação Musical (som e teclado) da cantora, instrumentista e também poetisa Bia Barros.


19:30h –

Abertura do Sarau por Dora Dimolitsas com presenças ilustres de vários poetas..
Abertura do Sarau por Dora Dimolitsas.Apresentando também:- Claudionor Faria Castro - Anair Weiricch - Katia Martins - Tânia Carvalho - Rabbi Misha´El Yehudah - Águida Hettwer - Branca Tirollo - Carlos Magno - Ivan Marinho de Souza- Patricia Ferraz da Silva - Claudionor Ritondale - Vinicius Cassiolato - Jorge Tannuri -


20:10h-

Presidente da Academia Árabe Brasileira de letras
Antoine Lascani - Cônsul - Baixada Santista-SP - fala sobre as Academias no Brasil

20:15h-

Apresentação do Manifesto Paulista com os temas da PAZ – MEIO AMBIENTE – SOLIDARIEDADE ENTRE OS POVOS – VIOLÊNCIA – FOME – POESIA.
Elaboração e Leitura Marisa Cajado.
Menção Honrosa, e sorteio de livros, livros dos Poetas Del Mundo e CDs aos convidados.

20:25h-

Encerramento com a distribuição dos bottons, diplomas e certificados de presença aos participantes e confraternização, por Arias Manzo, Delasnieve Daspet,
Marisa Cajado, Elizabeth Misciasci e Hiago Rodrigues Reis de Queiros .

20:55h-
(Agradecimento Poema – Por Delasnieve Daspet)

FONTE: Revista ZaP

DIA 20 É DIA DE MOBILIZAÇÃO


NA SEXTA-FEIRA OCORRE EM SÃO PAULO A VI MARCHA DA CONSCIÊNCIA NEGRA.
É NECESSÁRIO QUE TODOS ESTEJAM LÁ.
CONCENTRAÇÃO NA IGREJA DO ROSÁRIO, NO PAISSANDU.
DEPOIS AINDA ROLA UM SHOW NA PRAÇA DA SÉ.
DIA 20 É DIA DE MOBILIZAÇÃO.


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Casa-grande e senzala em concerto






No Rio de Janeiro de 1926, numa noitada de cachaça e violão, o jovem antropólogo Gilberto Freyre, o historiador Sérgio Buarque de Hollanda e o maestro Heitor Villa-Lobos conheceram e se maravilharam com Pixinguinha e Donga tocando seus sambas e choros, revela Hermano Vianna em “O mistério do samba”. Era o encontro da arte popular com a erudita, que se tornaria uma das marcas mais fortes da cultura brasileira moderna. E da música de Villa-Lobos.

Pouco depois, com “Casa-Grande e Senzala” e “Raízes do Brasil”, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque davam forma e conteúdo ao Brasil do século 20, e Villa-Lobos conquistava a admiração internacional com a sua linguagem musical moderna e sofisticada – inspirada no choro, no samba e nos nossos ritmos populares.


Assim como Villa trouxe a música popular para a erudita, a sua influência na obra de grandes compositores populares como Tom Jobim, Edu Lobo, Egberto Gismonti, Milton Nascimento e Guinga, levou a música erudita para a MPB. Tom Jobim cultuava Villa-Lobos como mestre e modelo, como seu pai musical, até no amor ao charuto, e dizia que toda a base harmônica da bossa nova já estava em uma peça de Villa Lobos de 1940. Algumas das melhores músicas de Tom Jobim, como as obras primas “Matita Perê” e “Saudades do Brasil”, homenageiam o grande mestre em algum lugar entre o popular e o erudito. Edu Lobo sempre teve em Villa-Lobos e Tom Jobim as suas maiores referências musicais. Em toda a sua obra ressoam os fraseados e as harmonias de Villa-Lobos, via Tom ou em ligação de lobo para lobo.

No centenário de Villa, dois lindos discos celebram a grandeza e vitalidade de sua música em diferentes leituras. Em um, o baixista americano Bruce Henri, com décadas de bons serviços à nossa música e um pequeno time de grandes músicos, apresenta peças de Villa Lobos em ambientação jazzística sofisticada.

Em outro, o fabuloso violonista e compositor Guinga, o mais villa-lobiano dos pós-jobinianos, une as suas origens suburbanas às inspirações do mestre em um disco de belíssimas canções originais, tão villa-lobianas, que se chama “Casa de Villa”.

Nelson Mota

fonte: Sintonia Fina

domingo, 15 de novembro de 2009

MARATONA PABLO NERUDA



Vale a pena, pela beleza do poema de Neruda, aliado às telas de Van Gogh



Neruda, nos dá um espetáculo em seus poemas com tantas e belíssimas imagens poeticas

POEMA DE PABLO NERUDA


Aqui eu te amo.

Nos escuros pinheiros se desenlaça o vento.

Fosforece a lua sobre as águas errantes.

Andam dias iguais a perseguir-se.

Descinge-se a névoa em dançantes figuras.

Uma gaivota de prata se desprende do ocaso.

As vezes uma vela. Altas, altas, estrelas.

Ou a cruz negra de um barco.

Só.As vezes amanheço, e minha alma está úmida.

Soa, ressoa o mar distante.Isto é um porto.

Aqui eu te amo.

Aqui eu te amo e em vão te oculta o horizonte.

Estou a amar-te ainda entre estas frias coisas.

As vezes vão meus beijos nesses barcos solenes,

que correm pelo mar rumo a onde não chegam.

Já me creio esquecido como estas velha âncoras.

São mais tristes os portos ao atracar da tarde.

Cansa-se minha vida inutilmente faminta..

Eu amo o que não tenho. E tu estás tão distante.

Meu tédio mede forças com os lentos crepúsculos.

Mas a noite enche e começa a cantar-me.

A lua faz girar sua arruela de sonho.

Olham-me com teus olhos as estrelas maiores.

E como eu te amo,

os pinheiros no vento,querem cantar o teu nome,

com suas folhas de cobre.



PABLO NERUDA

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

TUDO SOBRE O APAGÃO

Veja o momento exato do apagão em SP





Vendaval causou apagão, diz Itaipu





Muita gente dormiu no Metrô em SP





Familiares e amigos tentam ajudar pessoas sem transporte em São Paulo. Mesmo assim, muita gente dormiu nas estações do Metrô.

FONTE: TV ig a pagina de vídeos da internet

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Para que servem folhas secas



República Centro-Africana, década de 60.


Um jovem casal suiço é enviado como missionário em um país tenso e recém independente.Um país sem litoral, rodeado de conflitos, exageradamente quente e apinhado de inúmeras aldeias com costumes primitivos e falta de qualquer modernidade.
Eles se instalam em uma casa que pertencera a outra familia, agora em viagem pelo mundo. As casas de aldeia são sempre simples e rústicas, paredes claras e sem acabamento. O chão eventualmente é de terra batida feito com argila especial, e alguns cômodos pode ter um pouco mais de refinamento, com o chão de cimento alisado.
Mas o casal descobriu, em meio a tanta simplicidade, que existia um capricho deixado pelo morador anterior. Encantados, notaram que o chão da sala e o quarto tinham um desenho todo especial, que tentaram reproduzir na construção de um próximo cômodo.A cobertura de cimento, após ser alisada sobre a terra, corria o risco de rachar devido ao forte calor da casa.
Os nativos ensinavam um recurso criativo para atrasar a secagem e impedir fissuras no piso: cobriam tudo com centenas de folhas secas que se acumulavam lá fora, caídas das mangueiras da região, capazes de reter parcialmente a umidade e permitir uma secagem gradual.
A surpresa é que, ao retirarem as folhas após os dias da secagem, o cimento ficava impregnado com os contornos gerados pelo pigmento, tatuado involuntariamente. Eram centenas delas, feito um tapete amarelo esverdeado, cobrindo o piso com incomparável e surpreendente beleza.
Ouvi esse relato há anos de Pierre e Lily Waridel, amigos de longa data. Se não me engano, ele chegava a suspirar quando dizia que aquele “piso de folhas” era um dos mais bonitos que tivera em todas as casas e países nos quais morou ao longo da vida. Era a beleza que surgia do inesperado. A marca deixada por algo que aparentemente não tem mais valor, utilidade ou sinal de vida: folhas caídas das árvores.

Não é preciso ir longe na analogia para entender que nem sempre aquilo que se resolve com extrema rapidez seja o melhor caminho.

Por vezes, é necessário um certo tardar, um certo esperar, um certo aquietar, uma porção de folhas secas sem utilidade. Sem desvarios, sem afobação.

Às vezes a ansiedade e a pressa racham aos poucos a nossa alma, que precisa ser cicatrizada com delicadeza e amor.

Mais horas de sono, de ócio, de abraços sem utilidade, de risadas, de sonhos.

Mais banhos demorados, caminhadas inventadas, menos vidros fechados às pressas nos sinais, menos olhares perdidos, menos empáfia, menos etiqueta nas roupas, menos grife.

Quem sonha não pode ter pressa, porque, para ‘acordar-se pra dentro’, como dizia Quintana, é preciso usar as muitas folhas secas que esse dia nos deixou.




Helena Beatriz Pacitti, do Timilique! – 04/11/2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009




“O governo tenta fazer o simples, porque o difícil é difícil.”

“O salário mínimo nunca será ideal porque ele é mínimo.”

“O Brasil é um país jovem com uma juventude muito jovem.”

Quem disse isso? Um comediante? Um piadista? Não, o responsável por essas obras de arte da síntese foi o presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva.

Reunindo as “frases mais engraçadas e polêmicas” de Lula, o jornalista, apresentador de TV e amigo de O Livreiro Marcelo Tas lança, nesta quarta-feira (4), em São Paulo, Nunca antes na história deste país, sua estreia em livros.


Tas acrescentou comentários às pérolas presidenciais, dividiu as sentenças em categorias emblemáticas, e transformou o presidente sem diploma em filósofo, marqueteiro, economista, comediante stand-up, entre outras “profissões” involuntárias.

Para dar o gostinho do livro, conversamos com Tas, que também falou também sobre coincidências entre Lula e Raul Seixas; deu dicas de livros e fez uma sugestão a quem quer se aventurar na internet: “leia um bom livro”.


Confira o vídeo no blog do Tass !

Escrito por Marcelo Tas às 14h07



segunda-feira, 2 de novembro de 2009

PROGRAMAÇÃO ENCONTRO POETAS DEL MUNDO

Programação para 21.11.2009

Encontro do Poetas Del Mundo do Estado de São Paulo

14:00h- Início

Credenciamento

14:30h-

– Cerimonial - Hiago Rodrigues Reis de Queiros, convoca para a Composição da mesa 1

14:40h-

Apresentação dos Hinos

-Execução do Hino Nacional Brasileiro

-Execução do Hino do Chile

-Execução do Hino dos Poetas Del Mundo

14:50h – Abertura

Hiago Rodrigues Reis de Queiros dará as Boas Vindas aos presentes

14:55h

Elizabeth Misciasci – fala do Movimento Poetas Del Mundo na Cidade de São Paulo

15:00h –

Marisa Cajado, fala do Movimento Poetas Del Mundo no Estado de São Paulo.

15:05h -

Delasnieve Daspet - Embaixadora para o Brasil de Poetas Del Mundo

- Explanara sobre Movimento Poetas Del Mundo, no Brasil.

15:35h –

- Apresentação do Secretário Geral e Fundador do Movimento Poetas Del Mundo, Sr. Luis Arias Manso.

Pronunciamento do Secretário Geral e fundador do Movimento Poetas Del Mundo.

16:00h –

-Apresentação de destaque do Diretor da Casa das Rosas, e Poeta

Frederico Barbosa.

16:10h -

Segunda parte do evento com Show “lítero-cênico-musical”

- Apresentação daquela que é namorada do teatro, tem um caso com a poesia, vive do amor platônico pela música e “arrasta um bonde pela dança”: - Karla Jacobina.

16:25h –

Apresentação da Embaixadora dos Poetas Del Mundo na França

- Palestra áudio-visual de Diva Pavesi - Tema: A França no Brasil

17:05h –

Monólogo Cômico

- Apresentação do renomado Dramaturgo Deomídio Macedo, interpretando o velhinho Baltazar - 90 anos.

17:20h –

Composição da Mesa 2 –Debates.

- Presenças - Paulo Ferraz, José Faria Nunes, Silas Correa Leite, Rosani Abou Adal, Rodrigo Capella, Ricardo Almeida, Miguel Rúbio (Miguelzinho da Vila), Valdeck de Jesus, Roberto Romanelli Maia e Delasnieve Daspet.


Tópicos priorizados

-Postura atual do poeta na sociedade.

-Paradigmas da poesia contemporânea.

-Mercado Editorial para a Poesia
.

18:20h –

Apresentação da televisiva atriz, colunista, Poetisa Baby Garroux.

18:30h –

Lançamento do livro da Poesistas

-Lançamento do livro da Poesistas e descrição objetiva, com a apresentação de Hiago Rodrigues Reis de Queiros, também organizador e idealizador do evento.

19:00h –

Miguel Rúbio, declama.

Declamação do Poeta e compositor Miguel Rúbio (Miguelzinho da Vila) Cônsul - Vila Matilde-SP
-

19:05h-

Presidente da Academia Árabe Brasileira de letras

Antoine Lascani - Cônsul - Baixada Santista-SP -Declama

19:10h –

Apresentação Musical.

-Apresentação Musical (som e teclado) da cantora, instrumentista e também poetisa Bia Barros.

19:30h –

Abertura do Sarau por Dora Dimolitsas com presenças ilustres de vários poetas..

20:00h-

Menção Honrosa, e sorteio de livros, livros dos Poetas Del Mundo e CDs aos convidados.

DAS 20 AS 21H.

20:15h-

Apresentação do Manifesto Paulista com os temas da PAZ – MEIO AMBIENTE – SOLIDARIEDADE ENTRE OS POVOS – VIOLÊNCIA – FOME – POESIA.

Elaboração e Leitura Marisa Cajado

20:25h-

Encerramento com a distribuição dos bottons, diplomas e certificados de presença aos participantes e confraternização, por Arias Manzo, Delasnieve Daspet,

Marisa Cajado, Elizabeth Misciasci e Hiago Rodrigues Reis de Queiros .

20:55h-

(Agradecimento Poema – Por Delasnieve Daspet)