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terça-feira, 3 de março de 2009

PREMIO MARIA MIGUEL NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA



FOI COM GRANDE SATISFAÇÃO QUE RECEBI O CONVITE PARA O I PRÊMIO MARIA MIGUEL, QUE SERÁ NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO, NO DIA 05 DE MARÇO DE 2009.

DONA MARIA MIGUEL, FOI UMA MULHER EXCEPCIONAL, QUE BATALHOU NA PERIFERIA, POR MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA PARA AS MULHERES DE SÃO PAULO.

NOSSA COMPANHEIRA, MARIA MIGUEL, FOI UMA DAS FUNDADORAS DA AMZOL.(ASSOCIAÇÃO DAS MULHERES DA ZONA LESTE), ELA FOI INDICADA COMO A PATRONA DO CENTRO JURÍDICO MARIA MIGUEL,DA AMZOL, UM DOS PRIMEIROS CENTROS JURÍDICOS DE SÃO PAULO, A ATENDER CASOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, ORGANIZADO POR MULHERES.

NESTE MÊS DA MULHER, RENDO MINHAS HOMENAGENS À MEMÓRIA DE DONA MARIA MIGUEL, QUE ALÉM DE TUDO ERA UMA POETA MARAVILHOSA. DEVO CONFESSAR QUE ME SINTO UM TANTO FRUSTRADA, POR NÃO TER CONSEGUIDO QUE PUBLICASSEM SUAS POESIAS, QUANDO ELA AINDA ESTAVA NESTE MUNDO.



MARIA MULHER

TE VEJO ASSIM
MULHER
TÃO MARIA
TECENDO SONHOS
NOVELOS DE NUVENS
QUE SE DISSIPAM
NUM BREVE SOPRO
DE REALIDADE
MAS MESMO ASSIM
PERMANECES
NA LUTA
SEM ESPERANÇA
SEM TETO
SEM IGUALDADE


Katia Martins ( in:Fazendo Luz)

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

ANIVERSÁRIO DE 10 ANOS DA REBRA 8 DE MARÇO


Amigas e amigos, será no SESC Vila Mariana, São Paulo, a primeira grande comemoração do aniversário de 10 anos da REBRA, que coincide com o Dia Internacional da Mulher, 8 de março. Nossa primeira ata foi lavrada em 08-03-1999. Teremos leitura de poesias pela atriz Maria Fernanda Candido, autógrafos das antologias que já publicamos pelo SER-Selo Editorial REBRA, música, distribuição dos títulos de MULHER HONORÁRIA para homens de valor e cuja a postura inspiradora mereça a honraria, e um coquetel comemorativo, enquanto abraçaremos os amigos e as amigas.

LOCAL: SESC-SP VILA MARIANA
DATA: 08-03-2009
HORA: 19:30


CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS, POIS A FESTA É NOSSA.

EVENTO LITERÁRIO NO SESC VILA MARIANA

SEMPRE UM PAPO

MOACYR SCLIAR

SESC Vila Mariana
Dia(s) 18/03
Quarta, às 20h.

O escritor gaúcho participa de debate e lançamento de seu mais recente livro, Manual da Paixão Solitária. Auditório.

ALEGORIA DA CAVERNA - MAURICIO DE SOUZA (com som)

Comparativo do Texto "Alegoria da Caverna", de Platão, com suas versões contadas por Marilena Chauí e Maurício de Souza. Dentre as mais diversas formas de se fazer uma explanação sobre um texto tão antigo quanto este, as apresentadas por Marilena Chauí e Maurício de Souza parecem ganhar destaque, seja pela contextualização do tema, ou pela interpretação prévia do mesmo pelos escritores. A autora Marilena Chauí interpreta ponto a ponto os componentes formadores do texto original, "tirando" do leitor esta prerrogativa; num primeiro momento, seria possível ver tal fato de forma negativa; no entanto, devemos lembrar que este texto foi escrito num momento histórico em que as descobertas ou pesquisas de cunho científico ou filosófico não eram bem vistas, justamente por estabelecerem um contraponto às idéias até o momento concebidas. A autora cita, por exemplo, a condenação de Sócrates à morte pela assembléia ateniense. Cabe dizer que Sócrates foi condenado à morte no ano de 399a.C., acusado de desrespeitar os deuses, corromper a juventude e violar as leis; eram estes crimes passíveis de tal condenação? Talvez não, trasladados aos tempos de hoje. No entanto, àquela época o seu "desvio" de conduta lhe trouxe vários seguidores. Vejamos: se quebras de rotinas e protocolos nos assustam ainda hoje, que diríamos de 2.500 anos atrás? Vê-se, desta forma, que a interpretação da autora, feita antes mesmo que o leitor possa fazê-lo, evita a má interpretação do texto, caso o leitor baseie-se na contemporaneidade de fatos. Nota: não estaria a autora, também, resguardando a sua "pequena verdade", com medo de novas conclusões, não por insipiência, mas por puro instinto humano? Vale lembrar, também, que muitas "verdades" foram, de certa forma, criadas pelo homem a fim de gerar-se um efeito desejado numa comunidade, por exemplo. Na obra "Fédon", de Platão, ele também fala sobre a morte de Sócrates numa prisão ateniense; no entanto, os efeitos que ele descreve em nada coincidem com o que foi por outros narrado. Coincidentemente ou não, Sócrates foi o primeiro mártir da filosofia e das ciências conhecido. Já Maurício de Souza ilustra o pensamento de Platão, mostrando de uma forma mais "assimilável" para todos uma situação onde três homens antigos ficam a admirar a sombra das pessoas que passam pela caverna que habitam. Piteco é o filósofo, ele faz com que os homens da caverna saiam para ver a luz e tudo que existe fora desta. Logo após, faz uma sátira com os dias atuais, falando sobre as pessoas que ficam presas à idéias pré-definidas (ilustrado como a TV), achando que esta é a única realidade existente. Buscando elucidar melhor o tema "Adaptação ao novo meio", cabe a sugestão de um filme (não cabe analisar aqui a qualidade do mesmo, e sim o assunto por ele tratado) chamado "De Volta para o Presente" (Blast From The Past - New Line Cinema, Warner Bros. EUA,1999.), onde um casal e seu filho ficam presos equivocadamente num abrigo anti-nuclear durante 35 anos, e o filho, ao sair para comprar mantimentos, encontra um mundo bem diferente daquele que seu pai havia idealizado.

sábado, 21 de fevereiro de 2009