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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

CONVITE ENCONTRO POETAS DEL MUNDO




Programação para 21.11.2009

Encontro do Poetas Del Mundo do Estado de São Paulo

14:00h- Início

Credenciamento

14:30h-

– Cerimonial - Hiago Rodrigues Reis de Queiros, convoca para a Composição da mesa 1

14:40h-

Apresentação dos Hinos

-Execução do Hino Nacional Brasileiro
-Execução do Hino do Chile
-Execução do Hino dos Poetas Del Mundo

14:50h – Abertura

Hiago Rodrigues Reis de Queirós dará as Boas Vindas aos presentes

14:55h –

Elizabeth Misciasci – fala do Movimento Poetas Del Mundo na Cidade de São Paulo

15:00h –
Delasnieve Daspet - Embaixadora para o Brasil de Poetas Del Mundo

- Explanara sobre Movimento Poetas Del Mundo, no Brasil.

15:30h –

- Apresentação do Secretário Geral e Fundador do Movimento Poetas Del Mundo, Sr. Luis Arias Manzo.

Pronunciamento do Secretário Geral e fundador do Movimento Poetas Del Mundo.
16:00h –

-Apresentação do Diretor da Casa das Rosas, e Poeta
Frederico Barbosa.

16:10h -

Segunda parte do evento com Show “lítero-cênico-musical”

- Apresentação daquela que é namorada do teatro, tem um caso com a poesia, vive do amor platônico pela música e “arrasta um bonde pela dança”: - Karla Jacobina.

16:25h –

Apresentação da Embaixadora dos Poetas Del Mundo na França

- Palestra áudio-visual de Diva Pavesi - Tema: A França no Brasil

17:05h –

Monólogo Cômico

- Apresentação do renomado Dramaturgo Deomídio Macedo, interpretando o velhinho Baltazar - 90 anos.

17:20h –

Composição da Mesa 2 –Debates.

- Presenças - Paulo Ferraz, José Faria Nunes, Silas Correa Leite, Rosani Abou Adal, Rubens Jardim, Rodrigo Capella, Ricardo Almeida, Miguel Rúbio (Miguelzinho da Vila), Valdeck de Jesus, Roberto Romanelli Maia e Delasnieve Daspet.

Tópicos priorizados
-Postura atual do poeta na sociedade.
-Paradigmas da poesia contemporânea.
-Mercado Editorial para a Poesia.

18:20h –

Apresentação da televisiva atriz, colunista, Poetisa Baby Garroux.

18:30h –

Pocket do "VerTe fronteYra - Performance Poética Multimídia"
com San Mascarenhas.

18:40h -

Kalil Jabbour, o ator realizara breve dramatização poética com perfomance.

18:45h-

Lançamento do livro da Poesistas

Lançamento do livro da Poesistas e descrição objetiva, com a apresentação de Hiago Rodrigues Reis de Queiros, também organizador e idealizador do evento.

19:00h –

Apresentação João Carlos Luz
Cônsul - Estado do Rio de Janeiro-RJ com o Tema:
Movimentação Poética no Rio de Janeiro (celulas poéticas).

19:10h -

Miguel Rúbio, curto monólogo samba e poesia

do Poeta e compositor Miguel Rúbio (Miguelzinho da Vila) Cônsul - Vila Matilde-SP -

19:15h-


Apresentação Musical.

-Apresentação Musical (som e teclado) da cantora, instrumentista e também poetisa Bia Barros.


19:30h –

Abertura do Sarau por Dora Dimolitsas com presenças ilustres de vários poetas..
Abertura do Sarau por Dora Dimolitsas.Apresentando também:- Claudionor Faria Castro - Anair Weiricch - Katia Martins - Tânia Carvalho - Rabbi Misha´El Yehudah - Águida Hettwer - Branca Tirollo - Carlos Magno - Ivan Marinho de Souza- Patricia Ferraz da Silva - Claudionor Ritondale - Vinicius Cassiolato - Jorge Tannuri -


20:10h-

Presidente da Academia Árabe Brasileira de letras
Antoine Lascani - Cônsul - Baixada Santista-SP - fala sobre as Academias no Brasil

20:15h-

Apresentação do Manifesto Paulista com os temas da PAZ – MEIO AMBIENTE – SOLIDARIEDADE ENTRE OS POVOS – VIOLÊNCIA – FOME – POESIA.
Elaboração e Leitura Marisa Cajado.
Menção Honrosa, e sorteio de livros, livros dos Poetas Del Mundo e CDs aos convidados.

20:25h-

Encerramento com a distribuição dos bottons, diplomas e certificados de presença aos participantes e confraternização, por Arias Manzo, Delasnieve Daspet,
Marisa Cajado, Elizabeth Misciasci e Hiago Rodrigues Reis de Queiros .

20:55h-
(Agradecimento Poema – Por Delasnieve Daspet)

FONTE: Revista ZaP

DIA 20 É DIA DE MOBILIZAÇÃO


NA SEXTA-FEIRA OCORRE EM SÃO PAULO A VI MARCHA DA CONSCIÊNCIA NEGRA.
É NECESSÁRIO QUE TODOS ESTEJAM LÁ.
CONCENTRAÇÃO NA IGREJA DO ROSÁRIO, NO PAISSANDU.
DEPOIS AINDA ROLA UM SHOW NA PRAÇA DA SÉ.
DIA 20 É DIA DE MOBILIZAÇÃO.


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Casa-grande e senzala em concerto






No Rio de Janeiro de 1926, numa noitada de cachaça e violão, o jovem antropólogo Gilberto Freyre, o historiador Sérgio Buarque de Hollanda e o maestro Heitor Villa-Lobos conheceram e se maravilharam com Pixinguinha e Donga tocando seus sambas e choros, revela Hermano Vianna em “O mistério do samba”. Era o encontro da arte popular com a erudita, que se tornaria uma das marcas mais fortes da cultura brasileira moderna. E da música de Villa-Lobos.

Pouco depois, com “Casa-Grande e Senzala” e “Raízes do Brasil”, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque davam forma e conteúdo ao Brasil do século 20, e Villa-Lobos conquistava a admiração internacional com a sua linguagem musical moderna e sofisticada – inspirada no choro, no samba e nos nossos ritmos populares.


Assim como Villa trouxe a música popular para a erudita, a sua influência na obra de grandes compositores populares como Tom Jobim, Edu Lobo, Egberto Gismonti, Milton Nascimento e Guinga, levou a música erudita para a MPB. Tom Jobim cultuava Villa-Lobos como mestre e modelo, como seu pai musical, até no amor ao charuto, e dizia que toda a base harmônica da bossa nova já estava em uma peça de Villa Lobos de 1940. Algumas das melhores músicas de Tom Jobim, como as obras primas “Matita Perê” e “Saudades do Brasil”, homenageiam o grande mestre em algum lugar entre o popular e o erudito. Edu Lobo sempre teve em Villa-Lobos e Tom Jobim as suas maiores referências musicais. Em toda a sua obra ressoam os fraseados e as harmonias de Villa-Lobos, via Tom ou em ligação de lobo para lobo.

No centenário de Villa, dois lindos discos celebram a grandeza e vitalidade de sua música em diferentes leituras. Em um, o baixista americano Bruce Henri, com décadas de bons serviços à nossa música e um pequeno time de grandes músicos, apresenta peças de Villa Lobos em ambientação jazzística sofisticada.

Em outro, o fabuloso violonista e compositor Guinga, o mais villa-lobiano dos pós-jobinianos, une as suas origens suburbanas às inspirações do mestre em um disco de belíssimas canções originais, tão villa-lobianas, que se chama “Casa de Villa”.

Nelson Mota

fonte: Sintonia Fina

domingo, 15 de novembro de 2009

MARATONA PABLO NERUDA



Vale a pena, pela beleza do poema de Neruda, aliado às telas de Van Gogh



Neruda, nos dá um espetáculo em seus poemas com tantas e belíssimas imagens poeticas

POEMA DE PABLO NERUDA


Aqui eu te amo.

Nos escuros pinheiros se desenlaça o vento.

Fosforece a lua sobre as águas errantes.

Andam dias iguais a perseguir-se.

Descinge-se a névoa em dançantes figuras.

Uma gaivota de prata se desprende do ocaso.

As vezes uma vela. Altas, altas, estrelas.

Ou a cruz negra de um barco.

Só.As vezes amanheço, e minha alma está úmida.

Soa, ressoa o mar distante.Isto é um porto.

Aqui eu te amo.

Aqui eu te amo e em vão te oculta o horizonte.

Estou a amar-te ainda entre estas frias coisas.

As vezes vão meus beijos nesses barcos solenes,

que correm pelo mar rumo a onde não chegam.

Já me creio esquecido como estas velha âncoras.

São mais tristes os portos ao atracar da tarde.

Cansa-se minha vida inutilmente faminta..

Eu amo o que não tenho. E tu estás tão distante.

Meu tédio mede forças com os lentos crepúsculos.

Mas a noite enche e começa a cantar-me.

A lua faz girar sua arruela de sonho.

Olham-me com teus olhos as estrelas maiores.

E como eu te amo,

os pinheiros no vento,querem cantar o teu nome,

com suas folhas de cobre.



PABLO NERUDA

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

TUDO SOBRE O APAGÃO

Veja o momento exato do apagão em SP





Vendaval causou apagão, diz Itaipu





Muita gente dormiu no Metrô em SP





Familiares e amigos tentam ajudar pessoas sem transporte em São Paulo. Mesmo assim, muita gente dormiu nas estações do Metrô.

FONTE: TV ig a pagina de vídeos da internet

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Para que servem folhas secas



República Centro-Africana, década de 60.


Um jovem casal suiço é enviado como missionário em um país tenso e recém independente.Um país sem litoral, rodeado de conflitos, exageradamente quente e apinhado de inúmeras aldeias com costumes primitivos e falta de qualquer modernidade.
Eles se instalam em uma casa que pertencera a outra familia, agora em viagem pelo mundo. As casas de aldeia são sempre simples e rústicas, paredes claras e sem acabamento. O chão eventualmente é de terra batida feito com argila especial, e alguns cômodos pode ter um pouco mais de refinamento, com o chão de cimento alisado.
Mas o casal descobriu, em meio a tanta simplicidade, que existia um capricho deixado pelo morador anterior. Encantados, notaram que o chão da sala e o quarto tinham um desenho todo especial, que tentaram reproduzir na construção de um próximo cômodo.A cobertura de cimento, após ser alisada sobre a terra, corria o risco de rachar devido ao forte calor da casa.
Os nativos ensinavam um recurso criativo para atrasar a secagem e impedir fissuras no piso: cobriam tudo com centenas de folhas secas que se acumulavam lá fora, caídas das mangueiras da região, capazes de reter parcialmente a umidade e permitir uma secagem gradual.
A surpresa é que, ao retirarem as folhas após os dias da secagem, o cimento ficava impregnado com os contornos gerados pelo pigmento, tatuado involuntariamente. Eram centenas delas, feito um tapete amarelo esverdeado, cobrindo o piso com incomparável e surpreendente beleza.
Ouvi esse relato há anos de Pierre e Lily Waridel, amigos de longa data. Se não me engano, ele chegava a suspirar quando dizia que aquele “piso de folhas” era um dos mais bonitos que tivera em todas as casas e países nos quais morou ao longo da vida. Era a beleza que surgia do inesperado. A marca deixada por algo que aparentemente não tem mais valor, utilidade ou sinal de vida: folhas caídas das árvores.

Não é preciso ir longe na analogia para entender que nem sempre aquilo que se resolve com extrema rapidez seja o melhor caminho.

Por vezes, é necessário um certo tardar, um certo esperar, um certo aquietar, uma porção de folhas secas sem utilidade. Sem desvarios, sem afobação.

Às vezes a ansiedade e a pressa racham aos poucos a nossa alma, que precisa ser cicatrizada com delicadeza e amor.

Mais horas de sono, de ócio, de abraços sem utilidade, de risadas, de sonhos.

Mais banhos demorados, caminhadas inventadas, menos vidros fechados às pressas nos sinais, menos olhares perdidos, menos empáfia, menos etiqueta nas roupas, menos grife.

Quem sonha não pode ter pressa, porque, para ‘acordar-se pra dentro’, como dizia Quintana, é preciso usar as muitas folhas secas que esse dia nos deixou.




Helena Beatriz Pacitti, do Timilique! – 04/11/2009